domingo, janeiro 18, 2015

Nada é o bastante...

Não basta a explosão de rede sociais com sua rede de periguetes prestes a atacar o primeira babaca.

Não basta a televisão lhe obrigar a ser gostosa pra não tomar chifre.
(Isso quando não é a artista diva que pegou um e você pensa: se ela que é linda e gostosa pegou, pobre de mim).

Não basta você se dividir em várias : filha, namorada, empregada, amiga, tia, afilhada... Ufa, cadê eu?

Não basta você não ter aquele emprego que podia lhe pagar melhor...

Não basta aquela pessoa que nunca realmente está do seu lado ou te compreende...

Não basta um mundo cheio de direitos e poucos deveres...

Não basta tantas mentiras...

Não. Basta!




terça-feira, julho 22, 2014

Felicidade x Expectativa x Consciência


"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. " (Karl Marx)

Olá amigos! Quanto tempo! Aproveito um tempo livre da correria para publicar de novo. Saudades! Sabe, há semanas venho com um pensamento rondando e estava com vontade de compartilha-lo com vocês. Estava eu nos meus desvaneios (pensando na morte da bezerra mesmo), quando parei para analisar: será que consigo medir minha felicidade pela minha consciência ou pelo que espero da consciência do outro?

Oi? Está surtando? Como assim? 

 Não, não surtei. Ou melhor, sim, surtei. Pensava em relacionamentos anteriores e de que forma eles me afetaram como pessoa. E comecei a pensar como um novo relacionamento poderia influenciar minha vida, depois de tantos "barrancos ". E lembrei de noites de sono perdidas, em que eu me preocupava com o certa pessoa estaria fazendo ao sair sozinho com os amigos. E onde a "certa pessoa" conheceu "x" que acabou de adicionar em uma rede social. Por que adicionou? Tem algo para se preocupar?  E dos tempos que me questionava: devo confiar mesmo ou ninguém é digno de confiança? E daí parei para refletir: nossa, estou pensando tanto no que os outros deveriam ter feito mais do que EU deveria ter feito.

Vou explicar melhor o que observei. Estamos tão preocupados com que nossas expectativas sejam completamente atendidas, que nos esquecemos que o que importa no fim é o que realizamos. Exemplificando: Fullano sai só com os amigos. 
Namorada do fulano: -"O que será que o fulano faz quando sai só com os amigos? " 
Namorada não para de pensar nisso e inicia a crise da monitoradora que liga a cada 30 min:
- "Onde você tá?", "Quem está aí?" 
Vem as discussões posteriores, com namorado bravo pois sabe que deve cuidar da própria consciência e não ter alguém monitorando ela:
- "Não devo satisfação a ninguém", "Não me enche".

O que aconteceu nesse caso? A expectativa que a pessoa tenha consciência de que não deve fazer coisas erradas na ausência da parceira, mas a necessidade de confirmar que a consciência esteja ativa.
O que seria mais adequado seria: eu já deixei claro o que aceito ou não. Ele deve entender que se está em um relacionamento deve me respeitar. Caso algo de errado aconteça e eu saiba, deixo claro mais uma vez, porém deixo que a consciência dele atue e não devo verificar se ele está  usando corretamente. 

Pode parecer um texto meio confuso (parece? kkk), mas o que cheguei a conclusão é que:

" É MINHA OBRIGAÇÃO FAZER MINHA PARTE PARA SER FELIZ E NÃO DEVO ESPERAR QUE OUTRA PESSOA TOME CONTA DESTE PAPEL."

Ou melhor, dane-se a consciência alheia, devo estar com a MINHA tranquila. Faça sua parte, dedique-se, cuide-se , dê seu melhor e faça APENAS o que lhe estiver aos seu alcance. Não espere elogios, palavras belas ou mensagens românticas para se achar especial, você JÁ É. E se alguém falhar com você, não se culpe, nem se julgue idiota. Idiota foi quem não usou a própria consciência e não soube investir na felicidade a dois. Esteja em paz consigo mesmo(a). Isso que importa.





terça-feira, abril 29, 2014

Pessoas e suas memórias seletivas





Veja bem a situação: você conhece uma pessoa, vocês encontram afinidades, conversam bastante e então rola o esperado encontro. Daí rola um interesse maior, se encontram mais umas vezes e de repente: pof! A criatura some da face da Terra. Você tem mensagens não respondidas ou respostas de horas depois, o assunto morre ou ela simplesmente lhe manda aquele block maroto em alguma rede social ou meio de mensagem rápida. Então, como você fica? Sim, você se sente a pior pessoa do mundo. "O que eu fiz de errado? Por que ele(a) fez isso? Mas, eu pensei que estava  tudo bem, e aí, isso aconteceu, nossa,  tou arrasada".  Impossível quem não se questione algo assim.

Bem, mas apesar de um belo "pé no traseiro",  você sabe que a vida continua e que deve seguir em frente. Dependendo do seu nível de envolvimento na relação anterior comentada, isso pode não ser tão fácil. Algumas pessoas tem mais facilidade em se apegar a outras e um rompimento brusco e inesperado pode causar mais prejuízo do que se imagina. Entretanto, deve-se seguir em frente. O velho "se não deu certo, não era pra ser". E assim a pessoa vai contornando essa situação, mas acaba adquirindo um nível de desconfiança. E quanto mais vezes isso acontece, maior esse "desconfiômetro", o que interfere em futuras tentativas de relacionamento.

Até aí, nada anormal. Mas então, do nada, em uma manhã qualquer, uns 5 meses depois de um fora inesperado, eis que reaparece a criatura, ou melhor, o sujeito ou a sujeita e reinicia um diálogo como se nada tivesse acontecido e vocês tivessem se visto ontem. E o melhor, ainda fazendo sugestões de saída.  "Tudo bem, você só me iludiu da outra vez  e não doeu nada, claramente quero sair com você. Nossa, já esqueci todos aqueles encontros que você não foi e aqueles belos bolos que você me deu. Aliais, devo dizer que quase abro uma padaria com eles, pela quantidade absurda que ganhei". 

Fala sério! Eu me pergunto: como as pessoas fazem para ter uma memória seletiva? Vou deixar mais claro esse termo. Memória seletiva é quando o cérebro só lembra do que lhe interessa.  Deste modo, por mais que a pessoa tenha sido insensível ou literalmente idiota, ela só vai lembrar que você beija bem ou tem boa pegada. Pronto, falei. Só liga pros próprios interesses e esquece que as pessoas tem sentimentos e necessidades.

Mas, enfim, esse tipo de pessoa é bem característica. Mas se você aceita que alguém que já te tratou como opção de volta, quem merece os tabefes é você. Eu sei, eu sei. Tá difícil achar partido hoje em dia ou não consegue confiar em novas pessoas. Tudo bem.  Porém, faça um favor a si mesmo(a), procure alguém que seja legal. Alguém que lhe valorize e que saiba o quão importante é cativar alguém. "Ah, mas a pegada é boa."  Será que vale a fadiga de novo? Questione-se. Ou melhor, então junte-se ao grupo de memórias seletivas. Só cuidado pra você cair de novo nas armadilhas desse tipo de pessoa.

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